Simplificação da normatização e de ações da UFPR com seus diversos públicos

SOCIEDADE

O apoio a iniciativas que surgem na instituição como as empresas Juniores ou o desenvolvimento e incubação de StarUps dentro da UFPR, deveriam ser uma prioridade na busca pela Inovação e novas Tecnologias. No entanto, não há um sistema que integre essas iniciativas impedindo o desenvolvimento delas, perdendo ambos o mercado/sociedade e a UFPR que perde a oportunidade de ampliar suas funções ocupando um papel chave de relação com a sociedade. A busca de soluções para problemas do cotidiano deve ser diária, e não ao contrário. Pretendemos dar uma nova cara para a Spin, que no início deveria ser uma unidade que auxiliaria o pesquisador na busca de recursos, e no fim, tornou-se mais uma esfera burocrática para proteger a assinatura do reitor. Pessoas envolvidas com a captação de recurso serão convidadas a participarem de redes que interconectam pesquisadores e o mercado produtivo. O papel da Spin será reformulado para auxiliar o pesquisador, e não, colocar mais uma instância ao seu trabalho. 

PARCERIAS EXTERNAS E FUNDAÇÕES DE APOIO

As relações da UFPR com parcerias externas à Instituição são essenciais para o desenvolvimento das atividades fins da universidade, pois a morosidade existente hoje nesse tipo de relação coloca em risco e dificulta enormemente o sucesso em obter recursos para as diferentes áreas e setores da UFPR.

A relação com as fundações de apoio precisa não apenas ser simplificada, mas ressignificada tendo em vista a autonomia da universidade e o seu papel único enquanto instituição responsável pela produção de conhecimento, pela formação de alto nível e por pautar o desenvolvimento científico e tecnológico, mas também educacional e social. Atualmente, há entraves e dificuldades nas relações com as fundações de apoio que afetam diretamente a vida na universidade e a sua capacidade de atuação. O que é essencial a revisão urgente da 41/17 pois há dupla interpretação na resolução o que dificulta o processo como um todo. Também retirar da obrigatoriedade dos conselhos setoriais em aprovar plano financeiro de execução. Quem deve aprovar são os técnicos que possuem competência para isso, ficando como responsabilidade do Setor a aprovação do mérito e da força de trabalho do projeto, apenas. Há restrições, custos, e fatores limitantes à captação e uso de recursos que precisam ser revistos de modo a não impor dificuldades desnecessárias; há falta de clareza nos processos, regras e fluxos de trabalho, gerando excesso de trabalho e morosidade.

COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

Monitoramento comunitário das obras e reformas da UFPR

A comunidade universitária deve ter acesso público e transparente ao andamento de solicitações referentes à obras, reformas e melhorias infraestruturais em geral. No sentido de cumprir os novos paradigmas propostos pela administração pública, devemos informar através de uma plataforma, a priorização (que deve ter instâncias coletivas de decisão), a possível disponibilidade de orçamento e a ordem em que se espera que as obras, reformas ou instalações sejam feitas. Isso vai diminuir a ansiedade e a necessidade de se ter acesso privilegiado à alta administração para obter informações. Além disso, o controle da priorização ficará facilitado a todas as pessoas. 

Secretaria on-line

A criação de uma secretaria on-line facilita o contato dos discentes e suas demandas com as secretarias de cursos. Através deste sistema podem ser realizados inúmeros encaminhamentos, bem como o acompanhamento das solicitações. Ele também é utilizado quando necessário pelas coordenações de curso e docentes, que quando demandados, se manifestam sobre as solicitações dos discentes ou encaminhamentos internos das secretarias de cursos.

Sistema de consulta de vagas para movimentação dos técnicos na UFPR

Hoje temos um sistema não aberto e publicizado de vagas e cargos existentes para processos de movimentação dos técnicos. O que limita e dificulta para os TAEs no seu direito de solicitar movimentação de local de trabalho baseado em suas experiências e competências profissionais. Um sistema aberto e transparente permite que os interessados em movimentação avaliem as vagas disponíveis com base na relação entre sua experiência e competência e àquela exigida pela vaga. 

Descentralizar extensão

Extensão centralizada na PROEC causa demoras desnecessárias devido ao gargalo de concentrar em um ponto todas propostas dos cursos da universidade, complicando o processo e inibindo a proposição de ações rápidas. Dessa forma, é possível e desejável descentralizar decisões, da mesma forma que já ocorre com as atividades formativas, que são geridas e delegadas à comissão pelos colegiados de curso. 

Melhoria no sistema de consulta aos pregões e criação de marketplace de bens de consumo comuns e material de pesquisa e laboratório

Atualmente as atas de registro de preços criam certas dificuldades para os pesquisadores e técnicos que fazem compras para as diversas unidades da UFPR. Limites quantitativos muito estreitos, pouca variedade de produtos e baixa possibilidade de escolha. Com a criação de um marketplace com bens de consumo e material de consumo de laboratório e pesquisa (vidraria, reagentes, material de escritório, etc.), os bens comprados de forma reiterada ficam disponíveis com seus preços para que os servidores façam as compras de forma mais simples. Isso pode ser feito, inclusive, em conjunto com outras universidades. Uma evolução desse sistema seria integrá-lo com o sistema financeiro para emissão de empenhos e ordens de compra. Além disso, criação de um sistema próprio de consulta ao pregão eletrônico, com banco de dados atualizados dos pregões específicos e seus itens, permitindo ao usuário consultar o item desejado com a especificidade do produto e quantidade disponível. Cada usuário e ou departamento teria sua senha e codinome específico podendo ser triado os pedidos em toda a UFPR.