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Respiramos sustentabilidade nos territórios da UFPR?

Desde a sua fundação, o conceito de desenvolvimento sustentável, e aqui adotamos tão e somente sustentabilidade, é marcado por controvérsias conceituais, seguidas de intensos debates e da busca por modelos e ações capazes de fazer frente às problemáticas ambientais. Os povos indígenas originários do Brasil vivenciam algo próximo, superior por assim dizer, ao que buscamos em termos de sustentabilidade. Não há uma separação entre território definido como sagrado, o sujeito e sua espiritualidade; há uma relação indissociável entre homem e meio.

Em nosso mundo, em nossa sociedade, não importa de qual lugar ou escala estamos nos referindo, vivemos uma contradição. Se, ao mesmo tempo, reconhecemos que o nosso modo de vida, gradualmente e de modo acelerado, impõe a permanente destruição ambiental e a pauperização dos sujeitos, sobretudo desde os anos de 1970, em nome da sustentabilidade tenta-se fazer o enfrentamento diante dessa realidade. Porém, ao que tudo indica, até o presente momento estamos perdendo a luta, pois o mesmo conhecimento que seria capaz de debelar ou mitigar esses impactos é o mesmo que os gera. Muitos alegam que o nosso mundo entrou em uma contradição fatal.

Estados-nações e seus governos, empresas privadas, organizações sociais de todas as ordens, entidades públicas, como é o caso das universidades federais no Brasil, vêm desenvolvendo esforços para o estabelecimento de uma outra ordem, de um outro mundo. Muitas, pelo caminho mais fácil, adotam em suas práticas, em suas métricas, práticas do greenwashing, expressão que significa "maquiagem verde" ou "lavagem verde", que com o auxílio da comunicação e marketing, criam falsas aparências ou situações superficiais de sustentabilidade. Muitos desses agentes, nas suas práticas, buscam a todo custo, no mercado da sustentabilidade, prêmios e rankings. Muitas dessas entidades possuem seriedade, outras nem tanto.

É possível tratar da sustentabilidade na realidade acadêmica, das universidades públicas federais, como é o caso da UFPR, sem que se caia na tentação da lavagem verde? Certamente.

Agora, em 2024, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) alcançou, juntamente com mais seis universidades públicas, o segundo lugar na colocação geral do University Impact Rankings 2024 da Times Higher Education (THE). De acordo com o "Times Higher Education World University Rankings", essa avaliação, em escala mundial, de universidades com foco intensivo em pesquisa em todas as suas principais missões: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional. Os indicadores de desempenho ainda estão agrupados em cinco áreas, a saber: Ensino (ambiente de aprendizagem); Pesquisa (volume, renda e reputação); Qualidade da pesquisa (impacto de citação, força da pesquisa, excelência em pesquisa e influência da pesquisa); Perspectiva internacional (equipe, alunos e pesquisa); e Indústria (renda e patentes). Dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a UFPR obteve boas posições em 9 ODS. Esse tipo de ranking, de reconhecimento internacional, demonstra que a UFPR possui relevância do ponto de vista da sua produção acadêmica, algo que precisa ser mantido, aprimorado e potencializado.

Venho para outra escala, a local, e especificamente, a resolução 08/22 COUN, que estabelece a Política de Sustentabilidade da Universidade Federal do Paraná. A resolução dialoga com a produção acadêmica desta instituição, realizada na graduação, nos programas de pós-graduação e centros de pesquisa? A resposta é sim.

 As pesquisas, seus produtos e resultados desenvolvidos na UFPR no campo da sustentabilidade, que buscam construir uma realidade menos perversa, na medida do possível, por parte da administração da instituição, são aplicadas na realidade local? A resolução dialoga de modo efetivo com a realidade que a comunidade acadêmica vivencia nos territórios da universidade, seus setores, campi, campi do interior? Em outros termos, respiramos efetivamente a totalidade da ideia de sustentabilidade na escala local, escala UFPR, que envolve não somente elementos de ordem natural, mas sociais, culturais, econômicos e políticos em todas as dimensões que cada um desses comporta?

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