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Relação republicana com as organizações de representação: APUFPR, Sinditest, DCE e fóruns de coordenadores de graduação e de pós-graduação

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Diversas universidades possuem seus fóruns de discussão, sejam ele categorizados ou não, mas que sobretudo servem de norteadores dos temas aos quais esses fóruns são vinculados. O absoluto contrário ocorre na UFPR. Alguns fóruns existem, contudo, possuem pouco ou nenhum poder de decisão sobre as ações da instituição. A atual reitoria suprimiu qualquer instância de discussão, estagnando o papel dos fóruns atuais (graduação, pós-graduação ou extensão, por exemplo) na tomada de decisões. Queremos a institucionalização dos fóruns dando sua dimensão e importância para o levantamento de problema e soluções, e não apenas para elencar as demandas próprias sem um retorno da reitoria.

É preciso também instituir meios nas coletas de dados, com intuito de fato avançar em questões que atendam aos públicos diversos da comunidade acadêmica. A contribuição da CPA (comissão própria de avaliação) é subestimada e até ignorado pela instituição atualmente, ferramenta essa essencial para um diagnóstico do impacto das ações na comunidade. Mas é preciso instrumentalizar a ferramenta, torná-la um diagnóstico de ampla abrangência e adotar suas medidas de diagnóstico, e não apenas denominar sua existência de modo formalista e alegórico, interconectar os dados.

O negacionismo institucional em torno de mecanismos de estudo de políticas administrativas é um abismo proposital entre a Reitoria e a comunidade. Os saberes de cada área, sejam ela das biológicas, saúde, administrativas entre tantas outras, são ignoradas pela atual gestão, baseando-se apenas em suposições sem um estudo prévio, levantamento adequado dos dados e direcionamento de forças e competências para a solução, quase beira a um negacionismo nas técnicas e ações reais na resolução de problemas do cotidiano.

O mesmo se trata das ações sindicais, sendo apenas meras esferas à parte da instituição, sem dar a devida competência aos seus representantes. As tratam como inimigas, sendo que parte de seus propósitos é a melhoria das condições de trabalho de seus associados, algo que a reitoria tem ignorado nos últimos anos. Novamente se destaca na UFPR a inexistência deste item de discussão entre fóruns colegiados no PDI institucional.

A consulta externa a UFPR, visando compreender quais ações extensionistas poderiam ser vinculadas pela universidade é um plano a ser realizado. Não há qualquer contrapartida institucional no auxílio em convênios PMC ou Governo do Estado, bem como não há estudos que mostrem quais são as necessidades da comunidade em projetos de extensão. Tudo recai sobre o docente, que além de gerir os recursos financeiros precisa formular ideias de sua experiência de vida e de trabalho, mas sem uma real necessidade advinda da comunidade. Ou seja, a extensão na Universidade só acontece porque temos um corpo docente qualificado e engajado nas soluções, pela vivência individual desses grupos que estão abandonados pela Gestão atual.

Nesta fase visamos debater a proposta apresentada com o objetivo de aprimorá-la para, então, incorporá-la no Plano de Gestão do Movimento UFPR.


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