Políticas de inclusão de coletivos e demais grupos, acessibilidade e espaços de convivência.

PROPOSTA DA CHAPA

Inclusão/exclusão são processos complexos, não podem ser pensados apenas como formas de acesso à universidade. Inclusão deve estar no cotidiano, nas ações de permanência, em todos os espaços e instâncias da UFPR. Assim como o racismo, outras formas de discriminação e violências, de gênero, xenofobia, sexismo, misoginia, etc., também necessitam de olhar atento e de ações de enfrentamento. Nesse sentido, a UFPR, mais do que desenvolver ações, medidas e políticas de inclusão, políticas afirmativas e políticas de diversidade, precisa assumir, como instituição, que esses temas são de ordem estrutural e assumir compromisso real de combate a todas as formas de opressão e violências.

Nosso compromisso inicial será mapear e analisar todas as políticas, ações, programas e projetos institucionais, dando-lhes publicidade, por meio da comunicação institucional, compreendendo a publicidade como ato de tornar público e sensível à comunidade, e não de fazer propagandas vazias, pessoalizadas, centradas nas figuras de poder. Na atual gestão, a participação das/os atrizes/atores institucionais foi paulatinamente excluída. Na SIPAD não existe um espaço para discutir as questões de acesso e permanência dos grupos das políticas afirmativas e de inclusão. Na PRAE, o Fórum anual, com apresentação das ações e discussões de equipe, foi extinto, assim como toda e qualquer decisão foi centralizada na pessoa da pró-reitora. Isso explicita que a participação coletiva não é o foco do grupo político que está no comando, mas sim o controle e o poder. As políticas, ações, programas e projetos institucionais hoje existentes na UFPR que tratam da inclusão, políticas afirmativas e diversidade serão constantemente acompanhados, avaliados e reorganizados (quando necessário), em trabalho conjunto de discussões com a comunidade, entidades de representação e coletivos.